Shelfware: o grande gargalo das empresas

Shelfware: o grande gargalo das empresas

Quando o assunto é investimento em tecnologia, quanto mais softwares a sua empresa tiver, melhor. Certo? Errado! Mais do que quantidade, é preciso focar em adquirir as ferramentas certas. Caso contrário, o seu negócio vai ser mais uma vítima do chamado Shelfware.

Shelfware é um termo utilizado pelos profissionais de TI para descrever os softwares que são adquiridos, porém não utilizados. Para se ter uma ideia, cerca de 12,3 bilhões de dólares já foram gastos equivocadamente com este tipo de software.

Mas afinal, por que as empresas devem repensar os processos de investimento em tecnologia para evitarem o Shelfware? Descubra abaixo! 

O que investimento em tecnologia tem a ver com Shelfware?

Muitos gestores têm o entendimento de que, quanto mais investimento em tecnologia, melhores serão os processos e resultados da empresa. Porém, na maioria dos casos, esse pensamento acarreta em produtos mal utilizados ou simplesmente esquecidos.

O CRM, por exemplo, é uma ferramenta que permite organizar, gerenciar e analisar informações de clientes, vendas, entre outros. Apesar de útil, não quer dizer que todas as empresas precisem dele. 

Para se ter uma ideia, apenas 40% das organizações que implementam esse sistema conseguem fazer que seus usuários o utilizem. Os 60% restantes acabam se transformando em Shelfware e, consequentemente, grande parte do investimento em tecnologia é perdido.

É importante destacar que a automatização e a inovação são essenciais nos dias de hoje. No entanto, tudo deve ser feito com inteligência para evitar custos desnecessários! 

Quando um software se torna Shelfware?

Investimento em tecnologia: Quando um software se torna Shelfware?

Quando um software passa a ser considerado um Shelfware não significa que a tecnologia é ruim ou inútil, mas sim que ele não supre as necessidades específicas da empresa. 

Confira alguns exemplos de Shelfware:

  • Tecnologia adquirida por capricho ou porque estava em promoção;
  • O software não é o mais adequado à empresa, visto que não facilita o trabalho dos colaboradores nem otimiza processos;
  • Ferramenta que possui campos e funcionalidades que podem ser utilizados no futuro, mas sem previsão ou mesmo precisão;
  • Licenças que não são utilizadas ou foram adquiridas para uso eventual.

Além disso, é preciso questionar o investimento em tecnologia quando algum software precisa ser customizado e alterado com frequência. Isto pode ser indício de que ele não foi bem planejado ou que poderia ter sido escolhida outra ferramenta mais apropriada para o seu negócio.

Como evitar o Shelfware?

Para não jogar fora qualquer investimento em tecnologia, é fundamental estudar as necessidades da empresa e, com esses dados em mãos, planejar e pesquisar. 

Confira algumas dicas que podem ajudar nessa missão:

  1. Concentre-se no seu negócio, ou seja, tenha em mente que as ferramentas devem ajudá-lo a atingir os objetivos e metas da empresa;
  2. Analise suas necessidades e encontre a ferramenta que as supre;
  3. Pesquise as ferramentas existentes e não se baseie no preço, mas sim na sua eficácia;
  4. Após adquirir um software, solicite que o desenvolvedor treine a sua equipe para que ela consiga utilizar a ferramenta integralmente;
  5. Ao invés de optar por aplicativos genéricos, prefira algo personalizado para a sua empresa;
  6. Prefira ferramentas que integrem seus processos, ao invés de segmentá-los.

Lembre-se que, para um investimento em tecnologia ser considerado eficiente, ele deve suprir as necessidades da empresa. Portanto, siga com cautela e atenção e evite o Shelfware.
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